domingo, 11 de julho de 2010

A trilha do tesouro

glitters

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Trilha é um caminho estreito por onde passamos em busca de um tesouro, não é algo feito e sim a conquistar e da um ar de aventura.

Alguns anos atrás, quando éramos muito jovens eu e meus irmãos fizemos uma trilha mais precisamente no ano novo.

Nesse dia as pessoas da redondeza e também as da vila costumavam ir ao encontro da santa (uma imagem de nossa senhora Aparecida que era trazida para Sorocaba) e nós resolvemos fazer algo diferente: FOMOS AO ENCONTRO DO NOSSO SANTUÁRIO ECOLÓGICO.

Logo de manhã começamos a nossa jornada, com uma cesta repleta de coisas gostosas (sobras da ceia) lá fomos nós, descemos até o acampamento passamos pela primeira cachoeira e pegamos a trilha, que vai ate o escadão e começamos subir.

O sol começava dar o ar da sua graça, na medida em que íamos caminhando a natureza ia se revelando cada vez mais linda, para alcançar novamente a trilha em que ficavam os canos pretos tivemos que caminhar pulando as pedras aquelas que ficam amontoadas umas em cima das outras parecendo vir de uma grande explosão.

É quase indescritível contar sobre o barulho da s águas descendo com aquela rapidez por entre as pedras, eram como se tivessem pressa de chegar a algum lugar, ao contrário, as aranhas teciam suas teias vagarosamente como tivessem todo tempo do mundo.

Um pouco mais acima começamos a caminhar pelo mato ainda molhado pelo orvalho da noite, o sol um pouco mais forte começou aquecer nossos corpos então para descansar e matar a nossa sede paramos nas ruínas da primeira represa que existiu lá e tomamos água direto da represinha (Impossível acreditar que alguém pudesse ter chegado até lá com pedras tão pesadas de meia tolada para a construção).

Aproveitamos a vista deslumbrante daquela mata nativa com sua vegetação, as árvores com suas folhas balançando ao vento e as borboletas de flor em flor como se tivesse desejando um FELIZ ANO NOVO A CADA UM.

Pelo caminho era comum ouvir o canto das cigarras que pareciam estarem muito felizes, uma vez ou outra atravessava o nosso caminho uma cobrinha correndo como se não estivéssemos ali, vimos também uns lagartos meio desconfiados tomando sol.

Chegando ao alto do morro não vimos uma viva alma, acho que estavam todos dormindo pela festança da noite anterior, menos as vacas que estavam fazendo um barulhão para acordar os dorminhocos.

Fomos até o portão da estrada e rumamos para a represa, naquela época era pouco o movimento, então demos uma paradinha obrigatória na água do bolino e seguimos em frente brincando e conversando que nem sentimos a caminhada.

Chegando, nós sentamos em baixo de uma árvore onde degustamos o nosso lanche com direito a tubaína quente (É verdade tem coisa que são legais outras nem tanto), os meninos ficaram brincando na água enquanto eu pensava: Wande, Paulo e João eram mais que meus irmãos, pois eu também ajudei mamãe a criá-los.

Na volta descemos pelo trole e chegamos em casa felizes da vida!
Meus queridos quero dizer que amo vocês e espero que vocês se lembrem desse dia como eu.

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