domingo, 11 de setembro de 2011

Minha minissérie - NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS - Capítulos 1-2-3 e 4

Em comemoração aos mais de 17 mil acessos, que a partir de hoje, estarei postando a minissérie que escrevi especialmente para o blog Filhos da Light.
São personagens reais dentro de uma ficção sobre a Vila de Itupararanga,onde nasci e permaneci até meus 22 anos.
Começo com os quatro primeiros capítulos e espero que gostem.
Abraços a todos
Natalina

Capítulo 1

Em uma vila escondida em meio a um vale rodeado de árvores e rochas, formadas há milhões de anos e parecido com o Grand Canyon, as pessoas viviam felizes e suas crianças cresciam livremente em contato com a natureza. Fosse nos jardins ou quintais de suas casas, onde era natural ouvirem o canto dos pássaros, fosse usufruindo das exuberantes cachoeiras e rios que lhes proporcionavam horas deliciosas de lazer ao nadarem em suas águas cristalinas ou pescando nelas acarás, lambaris e bagres. Ou, ainda, brincando aqui e ali, quem sabe, simplesmente caminhando pelas inúmeras trilhas onde, às vezes, uma cobrinha verde (caninana) ousava rastejar por entre seus pés - a integração era tamanha, entre homem e a natureza, naquele lugar, que pessoas e bichos conviviam em perfeita harmonia e, meio que sem fazerem conta um do outro, cada qual seguia seu destino...

 Capítulo 2

Muitas pessoas passam a vida acumulando bens para desfrutarem de uma vida com qualidade na velhice. Com as pessoas daquele vale, porém, entre as quais tenho a felicidade de me incluir, era diferente, pois, já começávamos pelo lado bom da vida. Havia fartura e abundância de tudo ali. Ninguém vivia com dificuldade, as centenas de pessoas que lá conviviam eram, todas, solidárias e amigas. Elas se conheciam há muito tempo e não havia preconceito e nem discriminação; por isto, também, confiavam umas nas outras para todas as horas e circunstâncias. Quem sabe isso explique porque nós, os que um dia ali moramos, nunca conseguimos nos adaptar vivendo longe da proteção das montanhas daquele vale encantado.

Capítulo 3

Mas, não se tratava só da natureza, as construções eram igualmente fascinantes! Afinal, que tecnologia foi aquela (surpreendente até para os dias de hoje) capaz de erigir tal obra faraônica? De onde vieram os empreendedores estrangeiros, com seus recursos e também os construtores fantásticos que cortaram com tamanha perfeição aquelas pedras imensas, de quase meia tonelada cada, e as colocaram com precisão, umas sobre as outras, em tão pouco tempo? Que conhecimento foi aquele? 
 Capítulo 4
As casas do vilarejo agrupavam-se em dois núcleos separados por uma elevação na topografia local. Ao núcleo do nível inferior, deu-se o nome “Acampamento” e ao do nível superior, “Balanço”. As escadas do Balanço, com seus degraus enormes, cortados com a mesma perícia, continuam intactas, mesmo com a falta de manutenção, pelo homem e as agressões da natureza. E que dizer daquela tubulação gigante descendo montanha abaixo, por centenas de metros, até a Usina? Quem pode me responder como chegaram lá? “Seriam os laitenses astronautas?” Uma coisa que eles certamente eram: auto-suficientes. Criavam animais que lhes forneciam carne e leite para o próprio consumo, pescavam (havia abundância de peixes por todas as represas, rios e lagos do vale), tinham árvores frutíferas e hortas em seus quintais. Costuravam suas próprias roupas, buscavam lenha no mato para abastecer seus fogões quase primitivos, mas que, além do alimento, lhes proporcionavam o conforto de água quente circulando por um sistema de encanamentos que iam dos fogões aos chuveiros e a todas as torneiras de suas casas.
....Em breve mais capítulos!

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