sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Momento Elvis Presley - Homenagem ao rei do rock

A partir de hoje estarei postando no blog material sobre o meu ídolo Elvis Presley que recebo dos meu amigos e quero compartilhar com todos vocês.

Do telefone a manivela até o celular...novos tempos



Nos anos 40 e 50 na cidade de Sorocaba-SP tinham apenas três aparelhos de telefone e um deles ficava na vila em quem nasci um sítio que foi transformado em uma usina de energia elétrica.


Era uma caixa de madeira com um bocal e um fone de ouvido, para fazer uma ligação tinha que virar a manivela que ficava ao lado e gritar muito se fosse interurbano. Com o passar do tempo instalaram mais aparelhos nas casas da chefia e dos encarregados do serviço local, era comum ouvir as ligações dos outros e ficar sabendo tudo da vida dos vizinhos, só que também eram flagrados com um barulho que fizessem do outro lado.

Bem mais tarde vieram aqueles aparelhos pretos de discar, mas eram raros porque as empresas cobravam muito caro. Meu irmão mais velho Moacyr trabalhava na central telefônica da empresa, foi seu primeiro emprego aos 14 anos , por sinal trabalhou nessa empresa por mais de 30 anos até se aposentar.


Mas voltando ao primeiro emprego de telefonista, além de passar as ligações ele também passava trotes nas pessoas, pois era muito novo e não tinha juízo. Certa vez ele passou um trote na sua namorada se fazendo passar pelo engenheiro da empresa e quando o mesmo ligou ,ela pensou que era o Moacyr brincando e xingou o Doutor até não poder mais.


Outra vez foi com um amigo, disse que a mãe dele havia morrido e como trabalhava na central telefônica era muito bem informado, pois é foi muito difícil desmentir e fazer o moço acreditar que era apenas uma brincadeira (de muito mau gosto, diga-se de passagem).



Depois vieram os orelhões, em cada esquina tinha um para o prazer da criançada que saia da escola, naquele tempo era uma grande modernidade e sem contar os telefones residenciais todo mundo ou quase tinha, embora fosse vendido e por um preço altíssimo, mas ninguém queria ficar de fora, mesmo que tivessem que pagar em “trocentos” pagamentos.


Eu lembro que minha mãe ligava para mim e trocávamos receitas de bolos e ela dizia riscar e não discar que a gente entendia do mesmo jeito.



Celular foi o “boom” do momento, a pessoa não tem dentes mas tem um celular; não tem dinheiro para comprar leite mas para carga de celular ela tem; não tem emprego mas tem um modelo de última geração.


Meu Deus, que modismo é esse? Li uma pesquisa dizendo que há mais celulares do que gente no mundo.

 Que tanto esse povo tem para falar que não pode ser pessoalmente, tudo bem que tem pessoas que realmente precisam dele. Não sou contra o avanço da tecnologia, mas tudo que é exagero não dá.

Eu particularmente não gosto porque é um sumidor de dinheiro e ninguém explica para onde vai à grana que colocamos ao carregar os créditos que depois de um prazo que não utilizados somem... e raramente temos a quem reclamar.


Agora tenho certeza que se o meu irmão Moacyr estivesse conosco com certeza teria um de ultima geração, pois adorava eletro-eletrônicos e no seu tempo eram: rádio de pilhas, discos, fitas VHS e cassete de músicas.


Como as coisas mudaram tão rápido, novos tempos...novos tempos.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Passamos dos 5 mil acessos

Hoje passamos a marca dos 5 mil acessos em menos de 15 dias.
Para agradecer, nada melhor do que um brinde com um delicioso vinho português em homenagem ao público de Portugal que depois do Brasil é o país que mais acessa nosso blog.
Abraços a todos e saúde!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Desejos de crianças - O gesso no braço quebrado


Eu morria de vontade de quebrar um braço ou uma perna ou até um dedinho que fosse já estaria bom, pois achava muito legal aquele gesso branco onde os amigos podiam escrever tudo que tivessem vontade, mas não foi possível.


O único que fraturou o braço foi o meu irmão caçula João, nós gostávamos de subir nas árvores que tinha ao lado da nossa casa, mas nesse dia resolvemos mudar um pouco, sair da rotina, ou seja, procurar “chifres em cabeça de cavalo”.


Na casa da nossa vizinha bem próxima a janela tinha uma árvore chamada flor do cabo, e foi dela que o meu maninho despencou e esborrachou feito um abacate maduro. Corri para socorrê-lo e então constatei que havia algo errado, o osso do cotovelo estava fora do lugar.



Não pensei duas vezes e empurrei o mesmo para o lugar (fui até elogiada pelo médico ele disse que o procedimento estava correto). Difícil foi explicar para mamãe, porque eu é que estava tomando conta dele, afinal chegamos todos chorando em casa: ele de dor e nós de medo.


Esclarecido tudo ele foi levado para o hospital da cidade de onde voltou com um gesso lindo que quase nos matou de inveja, igualzinho aquele com o que sempre sonhei.


No começo como doía ele ficou quieto, mas com o passar do tempo só faltava subir pelas paredes porque o resto fazia de tudo. Depois de 40 dias o gesso foi removido e o médico recomendou para que ele carregasse um à latinha com terra como exercício para o bracinho, (a fisioterapia pelo modo laitense)mas nós como queríamos ajudá-lo e acabávamos carregando a latinha para ele.


Mas mesmo assim acho que sarou, pelo que sei nunca reclamou. Há uns anos atrás, eu cai da escada e fraturei o pé esquerdo e depois de um ano foi o direito confesso que não teve graça nenhuma, ate porque aquela menina já não existia mais dentro de mim,foi uma chatice só.


Mas quem bateu o recorde foi uma das minhas sobrinhas, aos sete meses sua irmã apenas um ano mais velha pulou em cima dela no berço e fraturou o seu braço. Era ate bonito de ver ela engatinhando e batendo o gessinho no chão com aquele toc toc .


Recordo com saudade... bons tempos aqueles em que tudo era engraçado até um pé engessado.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O valor de uma boa palavra



Tenho compartilhado com vocês um pouco da minha história através dos textos que posto aqui no blog.

Fico muito feliz quando as pessoas comentam sobre o que escrevo e tenho recebido muitas manifestações através de emails. Hoje selecionei um muito especial que recebi do meu amigo jornalista Billy Viveiros e confirmo como é importante recebermos uma boa palavra, sempre a comparo com uma boa amizade, ambas não tem preço.

Então, quero dividir com vocês a alegria do email que recebi e agradecer a todos pelo incentivo e carinho.



" Nata, boa tarde...

Vou só te dizer uma coisinha...Por quase 15 anos trabalhei numa editora, aqui em São Paulo. Eu era editor-chefe, a pessoa responsável pela escolha dos originais que seriam publicados, que valiam a pena receberem um investimento por sua qualidade editorial, interesse, originalidade, potencial comercial, enfim, sob todos esses aspectos.
Você não imagina a quantidade de originais que chegavam, diariamente, de todas as partes do Brasil (e até de fora dele) e iam sendo colocados sobre minha mesa. Depois de algum tempo de experiência, o simples correr de olhos por duas, três páginas já eram suficientes para se perceber se o texto era interessante ou não, se ali havia uma pepita ou um diamante em forma bruta a serem burilados, lapidados e transformados em um livro interessante, bom, gostoso de ler.
Querida, eu fiz esse prólogo todo para dizer que, independente do amor que nutro por você e sua família, de nosso passado comum na Light, junto com tantas outras pessoas queridas e que reencontramos agora no blog, que, olhando seus textos apenas criticamente, como se nunca a houvesse conhecido, eu aprovaria todos os seus originais...eu os transformaria todos em livro!!
Parabéns! Que surpresa mais agradável descobrir esse teu talento...eu jamais poderia imaginar! Claro que isso tudo deve ter começado naquelas aulas de "composição", "descrição" e "redação" que tínhamos desde o primeiro ano primário em nossa saudosa EUI. (Lembra-se daquela flip-chart com estampas, imagens, cenas, que havia na nossa escolinha e que nos mostravam para que fossemos olhando e praticando exercícios de descrição?). Que exercícios maravilhosos! Pois aquelas práticas redacionais, juntadas a um talento inato como o teu, só podiam mesmo produzir esses textos lindos que você nos manda! Eu estou absolutamente orgulhoso de você...e cativo! Mal posso esperar para abrir o e-mail, a cada dia, na esperança da chegada de mais uma de suas crônicas!!
Você não faz idéia como essas "pequenas histórias" contadas com tanta clareza, graça e leveza produzem um "bem" não apenas em mim, mas, em todos aqueles que a lêem, por nos reconhecermos nelas o que ameniza um pouco a saudade e a nostalgia que sentimos por não estarmos mais lá!
Por favor querida, continue. Daqui algum tempo poderemos reunir todas essas crônicas (suas, do João - outra grata surpresa! - minhas e de todos os que têm escrito) e editarmos um livro só de "Crônicas da Light", você não acha que pode ser uma boa idéia?
Bem, vamos pensando a respeito e, enquanto isso, por favor, continue escrevendo...SEMPRE!!
Ai que vontade de te dar um abraço apertado!
Bjs
Billy"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

VALE ENCANTADO: O Cenário do Início de Um Conto de Fadas



Ainda não tinha dois anos de idade quando a menina Maria Izaura chegou à nossa vila trazida por seus pais para tentarem um recomeço de vida.


Vindos de São Paulo, Capital, deixaram tudo para trás para voltarem a viver na nossa vila. Seu pai, Toninho, sempre foi muito querido por aquelas bandas, pois, quando saiu de lá, deixou muitos amigos. Já sua mãe, Berenice, estranhou um pouco, já que estava acostumada com a cidade grande. Mas isso não foi motivo para que não se tornasse amiga de todos e tivesse suas filhas com muita alegria nesse lugar maravilhoso.

Quase todos os finais de semana eram visitados por parentes e amigos e, nas férias escolares, seus sobrinhos passavam sempre com eles para aproveitarem as delícias que o lugar oferecia. Era muito comum o casal de amigos, Juarez e Clarice, virem para uma visita, com seus filhos, e nem imaginavam que, à partir dali, seria o início de um lindo conto de fadas.

A pequena Izaura se encantou com o Alexandre, filho mais velho do casal. A partir daí brincavam o tempo todo e, às vezes, também se estranhavam como toda criança. Izaura, mesmo menor do que ele, caprichava nos empurrões para que ele caísse (está documentado em fotos...rsrsrs). E assim os anos foram passando, as vindas dos amigos já não eram tão freqüentes, mas a amizade nunca acabou.


Quando adultos, com a sua família já morando em Votorantim, Izaura, reencontrou Alexandre e começaram a se olhar de uma maneira especial. Algo diferente estava acontecendo. Aquele homem feito, muito quieto e tranqüilo, combinou com a mulher extrovertida, falante e muito alegre. Bem que dizem que os opostos se atraem! Não demorou muito para que começassem o namoro e fomos testemunhas desses momentos, pois, para nossa alegria, sempre estavam em nossa casa nos finais de semana. Mas como moço sério que era não demorou muito para que marcassem a data do casamento que, por sinal, foi emocionante.


Neste dia, o noivo veio se arrumar na minha casa: eu, ajudando com o cabelo liso, que não parava de jeito nenhum e, o meu marido, dando uma mão com o nó da gravata. Como se não bastasse, para finalizar, sumiu a chave da porta e não podíamos sair, aumentando ainda mais o nervosismo do noivo. Graças a Deus chegamos a tempo a igreja.

Esse casamento foi a contemplação de uma verdadeira história de amor. Dele, nasceram três crianças maravilhosas: André, Letícia e Sabrina, que são a razão de tudo. Juntos conheceram outros países, fizeram muitas viagens pelo nosso país e estavam morando na Bahia, quando o querido mocinho achou que estava cumprida sai missão aqui neste mundo e partiu, de repente, para o espanto de nós mortais. No momento foi um grande choque. Mas agora, com o tempo, pudemos entender que todos nós precisamos de um representante junto ao nosso Pai Todo Poderoso e ele certamente foi o escolhido.

Algum tempo atrás, a Izaura veio me visitar e trouxe um DVD com imagens da viagem para a Itália que eles fizeram juntos. Foi uma das coisas mais lindas e emocionantes que eu já vi ao som da música "Se piangi, se ridi"... Momentos que ficarão eternamente guardados em minha memória.


Esta é uma linda história de amor que começou lá no nosso Vale Encantado...


"Dedico esta pequena homenagem aos queridos Alexandre, Maria Izaura, André, Letícia e Sabrina, agradecendo pelo prazer do convívio e por podermos ter compartilhado momentos muito especiais para nós".

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Chegamos a 4000 acessos - Muito obrigada!!!


Hoje chegamos a 4000 acessos. Muito obrigada a todos que prestigiam minhas postagens e que me incentivam a continuar essa viagem as minhas lembranças para compartilhar com vocês.
Abraços a todos e até as próximas postagens.
Natalina

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Trem Caipira - Percorrendo os trilhos da memória


Quando estive a passeio em Curitiba-PR fomos até a praia de Caiobá e de lá a cidade de Morretes de onde parte um trem turístico que faz o trajeto de volta até Curitiba.

Fiquei encantada com a paisagem maravilhosa ao longo do percurso, parecia até que o trem andava devagar de propósito para que pudéssemos apreciar todo aquele verde e as flores deslumbrantes daquela mata nativa.
Andei de trem pela primeira vez quando era muito pequena, mas nunca esqueci, foi um trem japonês que saia da estação de Sorocaba e ia até São Paulo. Aquele barulho e os sacolejos pareciam uma lavagem cerebral, por quatro horas ia naquele compasso e quando chegava à estação da luz em São Paulo eu já estava em dúvida para onde eu estava indo.



Outra viagem foi à terra natal do meu pai a cidade de Elias Fausto, em um sitio próximo a Campinas-SP, o tal do trenzinho parava em tudo que era estação, chama-se baldeação essas paradas e quando chegamos ao local já estava escuro, mas escuro mesmo já que no sitio ainda não tinha chegado luz elétrica (usavam lamparina) e só no dia seguinte é que pude realmente conhecer meus primos e tios direito.


Meu filho mais velho viajou por vários países e conta que os passeios foram feitos todos de trem o qual ele achou uma delicia. Pena que no nosso país quase não tem mais esse meio de locomoção.


Agora a história que vou contar do meu tio (Abel irmão da minha mãe) é bem legal. Quando ele era pequeno achou que tinha vocação para ser padre, então minha avó (sua mãe) pediu para o meu avô paterno que o levasse até a cidade de Rio Claro-SP onde tinha um colégio de padres. Com sua pequena mala na mão até porque era pobre e nem tinha tantas coisas para levar lá.

Chegando à estação sorocabana tomaram o trem que os levariam até o colégio e segundo contam foi uma festa a viagem, toda hora passava alguém vendendo guloseimas como cocadas, pé de moleque, pastel, amendoim, paçoca, refrigerantes, chegou uma hora até que ele já estava recusando as ofertas e meu avô bancando tudo.


Chegando lá, logo percebeu que não era aquilo que ele queria, pois colocaram para trabalhar na roça, serviço que ele não estava acostumado, pois morava na cidade. Diante disso, pediu para voltar, foi o meu avô que foi buscá-lo, mas só que desta vez nada de guloseimas e ele virava o rosto quando a “tal” da gostosura passava.



Minha mãe contava que era até bonito ver o meu tio ajoelhado aos pés da sua cama fazendo orações para dormir, mas os irmãos menores caçoavam dele e não demorou muito para ele se esquecer de tudo.


Mas, voltando aos trens, eu adoro a música Trenzinho Caipira de Villa Lobos e recomendo para quem ainda não a conhece ouvir e se maravilhar.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

I Encontro Mensal dos fãs de Elvis Presley em Sorocaba

No último domingo participei do I Encontro mensal dos fãs de Elvis Presley na cidade de Sorocaba-SP.

Gostaria de agradecer ao cantor e fã de Elvis, Vinicius e parabenizá-lo pelo evento. Junto com ele o grande intérprete Dalizio Moura e o cantor sertanejo Marcio também homenagearam nosso ídolo.
Confira algumas fotos abaixo: