Trilha
é um caminho estreito por onde passamos em busca de um tesouro, não é
algo feito e, sim, à conquistar e sempre sugere uma aventura. Alguns
anos atrás, quando éramos muito jovens eu e meus irmãos, certa
vez, fizemos uma trilha, mais precisamente, num dia de Ano Novo.
Nesse dia as pessoas da redondeza e também as da vila costumavam ir ao encontro da santa (uma imagem de nossa senhora Aparecida que era trazida para Sorocaba) e nós lá em casa resolvemos fazer algo diferente, fomos ao encontro de outra coisa que nos era sagrada: do nosso SANTUÁRIO ECOLÓGICO!
Assim, logo de manhã começamos a nossa jornada para a qual levamos uma cesta repleta de coisas gostosas (sobras da ceia)... e lá fomos nós! Descemos até o acampamento, passamos pela primeira Cachoeira e pegamos a trilha que vai até o escadão e começamos a subir.
O sol começava a dar o ar da sua graça e, na medida em que íamos caminhando, a natureza ao redor ia se revelando cada vez mais linda! Para alcançar novamente a trilha, perto de onde ficavam os canos pretos sobre as corredeiras que vinham lá do Cachoeirão, tivemos que caminhar pulando umas pedras amontoadas umas sobre as outras, parecendo terem surgido de uma grande explosão.
É quase indescritível contar sobre o barulho das águas descendo com aquela rapidez por entre as pedras: era como se tivessem pressa de chegar a algum lugar; ao contrário das aranhas que teciam suas teias, vagarosamente, como tivessem todo o tempo do mundo.
Um pouco mais acima, começamos a caminhar pelo mato ainda molhado pelo orvalho da noite. Mas, o sol, agora um pouco mais forte, começava a aquecer os nossos corpos então, para descansar e matar a nossa sede, paramos nas ruínas da primeira represa que existiu por lá e tomamos água direto da represinha (Impossível crer que alguém pudesse ter chegado até lá com pedras tão pesadas de meia tonelada para a construção).
Aproveitamos a vista deslumbrante daquela mata nativa com sua vegetação, as árvores com suas folhas balançando ao vento e as borboletas, de flor em flor, como se estivessem desejando um FELIZ ANO NOVO A CADA UM.
Pelo caminho era comum ouvir o canto das cigarras que pareciam estarem muito felizes. Uma vez ou outra atravessava o nosso caminho, uma cobrinha, rastejando ligeiras e indiferentes, como se não estivéssemos ali. Vimos também uns lagartos (calangos?) meio desconfiados tomando sol sobre canos e pedras.
Chegando ao alto do morro não vimos uma viva alma: acho que estavam ainda todos dormindo pela festança da noite anterior, menos as vacas, estas, fazendo um barulhão para tentar acordar os dorminhocos.
Fomos até o portão da estrada e rumamos para a represa. Naquela época era pouco o movimento, então, demos uma paradinha obrigatória na "Água do Bolino" e seguimos em frente sempre brincando e conversando de modos que nem sentimos a caminhada.
Chegando à barragem, nos sentamos embaixo de uma árvore onde degustamos o nosso lanche com direito a tubaína quente (Bem, alguma coisa tinha que ser menos legal, né?). Dali mesmo, pouco depois, vi o Wande, o Paulo e o João brincando na água enquanto eu pensava que aqueles meninos eram mais que meus irmãos, pois eu também ajudei mamãe a criá-los...
Nesse dia as pessoas da redondeza e também as da vila costumavam ir ao encontro da santa (uma imagem de nossa senhora Aparecida que era trazida para Sorocaba) e nós lá em casa resolvemos fazer algo diferente, fomos ao encontro de outra coisa que nos era sagrada: do nosso SANTUÁRIO ECOLÓGICO!
Assim, logo de manhã começamos a nossa jornada para a qual levamos uma cesta repleta de coisas gostosas (sobras da ceia)... e lá fomos nós! Descemos até o acampamento, passamos pela primeira Cachoeira e pegamos a trilha que vai até o escadão e começamos a subir.
O sol começava a dar o ar da sua graça e, na medida em que íamos caminhando, a natureza ao redor ia se revelando cada vez mais linda! Para alcançar novamente a trilha, perto de onde ficavam os canos pretos sobre as corredeiras que vinham lá do Cachoeirão, tivemos que caminhar pulando umas pedras amontoadas umas sobre as outras, parecendo terem surgido de uma grande explosão.
É quase indescritível contar sobre o barulho das águas descendo com aquela rapidez por entre as pedras: era como se tivessem pressa de chegar a algum lugar; ao contrário das aranhas que teciam suas teias, vagarosamente, como tivessem todo o tempo do mundo.
Um pouco mais acima, começamos a caminhar pelo mato ainda molhado pelo orvalho da noite. Mas, o sol, agora um pouco mais forte, começava a aquecer os nossos corpos então, para descansar e matar a nossa sede, paramos nas ruínas da primeira represa que existiu por lá e tomamos água direto da represinha (Impossível crer que alguém pudesse ter chegado até lá com pedras tão pesadas de meia tonelada para a construção).
Aproveitamos a vista deslumbrante daquela mata nativa com sua vegetação, as árvores com suas folhas balançando ao vento e as borboletas, de flor em flor, como se estivessem desejando um FELIZ ANO NOVO A CADA UM.
Pelo caminho era comum ouvir o canto das cigarras que pareciam estarem muito felizes. Uma vez ou outra atravessava o nosso caminho, uma cobrinha, rastejando ligeiras e indiferentes, como se não estivéssemos ali. Vimos também uns lagartos (calangos?) meio desconfiados tomando sol sobre canos e pedras.
Chegando ao alto do morro não vimos uma viva alma: acho que estavam ainda todos dormindo pela festança da noite anterior, menos as vacas, estas, fazendo um barulhão para tentar acordar os dorminhocos.
Fomos até o portão da estrada e rumamos para a represa. Naquela época era pouco o movimento, então, demos uma paradinha obrigatória na "Água do Bolino" e seguimos em frente sempre brincando e conversando de modos que nem sentimos a caminhada.
Chegando à barragem, nos sentamos embaixo de uma árvore onde degustamos o nosso lanche com direito a tubaína quente (Bem, alguma coisa tinha que ser menos legal, né?). Dali mesmo, pouco depois, vi o Wande, o Paulo e o João brincando na água enquanto eu pensava que aqueles meninos eram mais que meus irmãos, pois eu também ajudei mamãe a criá-los...
Na
volta descemos pelo trole e chegamos em casa exaustos fisicamente,
porém, felizes da vida! Meus queridos, quero dizer que amo vocês e
espero que vocês se lembrem desse dia especial, em nossas vidas, tanto
quanto eu.
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