“Cine São Francisco”
Este é o nome do primeiro cinema da nossa vila que surgiu em 1912 e foi destaque no Jornal Cruzeiro do Sul, conforme escrito abaixo:
Este é o nome do primeiro cinema da nossa vila que surgiu em 1912 e foi destaque no Jornal Cruzeiro do Sul, conforme escrito abaixo:
“Na semana próxima deverá ser inaugurado no pitoresco arrabalde do Itupararanga, um confortável Cinema de propriedade do capitalista Sr. Nicolau Scarpa, que segundo soubemos, terá todas as comodidades necessárias a um bom centro de diversões” (transcrito do Jornal Cruzeiro do Sul de 16 de julho de 1912).
Assistindo novamente o filme Cine Paradiso me lembrei do nosso cinema que funcionava as 5ª feiras. Começava com a placa lá na venda, era um pôster colado na mesma com a propaganda do filme que era trazida pelo Sr. Didi Borges (ele que passava o filme) e não sei por que quando lhe perguntavam o nome do filme, ele respondia: “Amarelão”.
Houve uma época que os sócios do S.P.E. tinham cadeiras numeradas e as dos “Castro” era na 1ª fila do lado direito, poltronas 1-2-3, bem na nossa frente ficava a turma do barulho nos bancos, hora aplaudiam o mocinho, hora vaiavam o bandido, confesso que tirei grandes cochilos lá.
Certa vez eu e a minha irmã Inês fizemos umas travessuras que mamãe não gostou e o castigo foi não deixar ir ao cinema, mas só que aquele dia era o último capítulo da mulher tigre, sinceramente preferia ter tomado uma surra. No dia seguinte tive que me contentar com os comentários dos amigos.
Bom também era o cineminha que o Edson do Sr. Bentinho Arruda exibia em sua casa, verdadeira engenhoca do professor Pardal. Em uma caixa de sapato recortada como se fosse uma tela de TV em um rolo de papel colado com recortes de HQ da Disney, Tio Patinhas, Pato Donald e outros; atrás da caixa era colocada uma vela acesa. Lotava a sala da casa e quando terminava aplaudíamos em pé de tão legal que era.
Lembro até hoje dos clássicos que assistíamos. Muitos filmes eram os mesmos que passavam simultaneamente em São Paulo, sem saber estávamos moldando nossas personalidades porque víamos de tudo principalmente filmes sobre questões raciais (que era muito forte na época).
Não posso deixar de contar que a primeira vez que vi o meu amado Elvis Presley foi em preto e branco na nossa telinha com Love me tender, que hoje tenho em VHS e DVD na minha coleção.
Quem não assistiu Cinema Paradiso eu tenho só entrar em contato que mando de presente.
Ah! Não esquecendo que o nosso chiclete preferido era o Adams, aquele da caixinha amarela.
Assistindo novamente o filme Cine Paradiso me lembrei do nosso cinema que funcionava as 5ª feiras. Começava com a placa lá na venda, era um pôster colado na mesma com a propaganda do filme que era trazida pelo Sr. Didi Borges (ele que passava o filme) e não sei por que quando lhe perguntavam o nome do filme, ele respondia: “Amarelão”.
Houve uma época que os sócios do S.P.E. tinham cadeiras numeradas e as dos “Castro” era na 1ª fila do lado direito, poltronas 1-2-3, bem na nossa frente ficava a turma do barulho nos bancos, hora aplaudiam o mocinho, hora vaiavam o bandido, confesso que tirei grandes cochilos lá.
Certa vez eu e a minha irmã Inês fizemos umas travessuras que mamãe não gostou e o castigo foi não deixar ir ao cinema, mas só que aquele dia era o último capítulo da mulher tigre, sinceramente preferia ter tomado uma surra. No dia seguinte tive que me contentar com os comentários dos amigos.
Bom também era o cineminha que o Edson do Sr. Bentinho Arruda exibia em sua casa, verdadeira engenhoca do professor Pardal. Em uma caixa de sapato recortada como se fosse uma tela de TV em um rolo de papel colado com recortes de HQ da Disney, Tio Patinhas, Pato Donald e outros; atrás da caixa era colocada uma vela acesa. Lotava a sala da casa e quando terminava aplaudíamos em pé de tão legal que era.
Lembro até hoje dos clássicos que assistíamos. Muitos filmes eram os mesmos que passavam simultaneamente em São Paulo, sem saber estávamos moldando nossas personalidades porque víamos de tudo principalmente filmes sobre questões raciais (que era muito forte na época).
Não posso deixar de contar que a primeira vez que vi o meu amado Elvis Presley foi em preto e branco na nossa telinha com Love me tender, que hoje tenho em VHS e DVD na minha coleção.
Quem não assistiu Cinema Paradiso eu tenho só entrar em contato que mando de presente.
Ah! Não esquecendo que o nosso chiclete preferido era o Adams, aquele da caixinha amarela.
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